quinta-feira, 21 de julho de 2011

Sentimento Proibido


















Tua voz à noite
Em toda minha cabeça
Teu corpo atrai meu corpo
Para perto de ti
Não tem como dizer não
Para tua boca não da para resistir
Um abraço ferve o corpo
E sobe a cabeça a mais pura tentação
Eu vou sem noção
Já que tirou minha razão
De um jeito nada insano
Eu te desejo aqui do meu lado
Com nossos corpos unidos na louca paixão
Eu peço para o tempo parar
E aquilo nunca ter fim
A magia do teu olhar é a pura sedução
Teu jogo de cintura tua pele queima tua roupa
Te olhar e te ver de olhos fechados quando sua mente
Está longe do seu corpo
É quando eu sei que a paixão te dominou
Cedeu ao crime de roubar meu coração
Mas nem se deu ao trabalho de procurá-lo
Pois ele chama teu nome
Cada vez que teu cheiro vem a minha cabeça
Teu olhar de estrela e tua boca de lua
Atrai minha boca como o mais calmo mar
Isso é louco por instinto
Na verdade não da para não te amar
Agora vou confessar o que tenho vergonha de dizer
Falar alto e claro para todos escutar
Que "Eu amo você."

Deixa-Me!






















Deixa-me!
Deixa-me entrar no teu mundo
Descobrir os teus mistérios
Os teus segredos
A tua essência
Deixa-me!
Dar calor ao teu frio
Dar brilho ao teu olhar
Dar luz à tua noite
Deixa-me!
Navegar contigo nestas águas
E afogar dentro delas
As tuas mágoas
E levar-te no meu barco
Ao cais da esperança, e do amor
Deixa-me!
Ser a fonte que mata a tua sede
O lençol que seca as tuas lágrimas
Deixa-me ser o teu mar
O teu porto de abrigo
A tua foz
Deixa-me, meu amor…
Deixa-me!

Quero em Ti Adormecer...





















Junto ao teu regaço eu adormeço
Em tão suave cama eu me deito
Não quero acordar tão belo sonho
Que dorme tranquilo, no seu leito

No sonho me embriago noite dentro
No cetim dos lençóis em que deito
Teus braços absorvem minha ânsia
Adormeço no regaço do teu leito

Teus cabelos seda superior
Em teus belos ombros se sustentam
Neles pouso suavemente e adormeço
Neste torpor neste sonho, que alimentam

Na cambraia no cetim da tua pele
Meu sonho passeia de mansinho
Não quero acordar deste meu sono
Quero em ti adormecer, devagarinho…

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Ainda Estou Vivo...















Podem ter me dado como morto.
Podem ter esquecido de mim.
Só tem um problema!
Ainda estou vivo…
Um guerreiro sabe o momento de se retirar.
E também sabe o momento certo de voltar.
Por ora, estou me preparando.
Me aguardem!

Eu Poeta



















O eu do poema
nem sempre
é o eu do poeta.
O eu do poeta,
enquanto poeta,
nunca foi seu…
O eu do poema
alimenta-se
enquanto nutre outros eus, -
é muito mais do que um único eu…
É um eu tão profundo
que não tem fundo,
não tem pouso,
nem repouso…
É um eu em pessoas, -
as primeiras,
as segundas,
as terceiras…
É um eu em queda livre,
um eu em abandono,
que não se reconhece
em um único dono…
O eu do poema
não é pastor,
é rebanho, -
é o eu de um mundo,
onde ainda há lugar
para o eu
(que não é só) do poeta
e seus poemas
de infinitos eus…
tão singularmente
divididos.
Cabe ao poeta
o improvável teorema
de um eu
que nunca lhe pertenceu…
Resta ao poeta
assinar o poema que escreveu, -
para que não se perca
de si mesmo…
do eu
que tantas vezes
pensa ser o seu…

Minha Casa Sou Eu






















Minha casa é meu hiato
entre passado e futuro.
Plural nas memórias,
singular na história.
Fora dela sou reticente…
Dentro, sou transparente.
Minha casa é minha verdade, -
lá, não posso me esconder.
Minha casa é minha alma
com telhado e chaminé.
Descubro-me nela,
e admito que minha casa
nunca foi minha, -
que tantos já se foram,…
e outro tanto ainda vem.
Mas, minha casa sou eu…
Portas e janelas abertas
para minhas lembranças…
Minha casa
é esperança com jardim…
Minha casa sou eu
dentro de mim.

De(s)feito…


















Escrever-lhe ou não?…
Não sei como
interpretaria minhas palavras…
Está triste.
Experimenta o amargo
da rejeição.
Talvez, procure e encontre
em minhas entrelinhas
o que não existe…
O ser humano é estranho…
Sob o véu da depressão
só consegue ver, perceber,
ouvir, acreditar… no não.
Escrever,… não escrever…
Mas, talvez, – quem sabe? -
as letras ergam-no da cadeira,
e o conduzam a inúmeras portas
que abrir-se-ão
como as flores à luz…
Na adrenalina da indecisão,
faz-se em mim
o milagre do sim.
E minhas palavras correm…
(bilhete de loteria?)
na contramão do tempo
ao encontro do coração ferido.
Foram-se.
Contudo,… nelas ainda penso.
Como e em que dose
ele há de bebê-las?
Remédio ou veneno?…
Mas já não há lugar
para arrependimento…

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Por Amor


















Por amor,
Ofereci-te o meu mundo,
Dei-te a minha alma.
Por amor,
Entreguei-me ao proibido,
Sabendo das consequências.
Por amor,
Mostrei-te o labirinto do meu corpo,
Entreguei a minha carne.
Por amor,
Perdi o meu chão,
Passei á beira de um precipício,
Sem importar-me com o amanhã,
Sem importar-me com a vida,
Esqueci da lei,
Ultrapassei as regras,
Passei por cima da minha honra,
Pisei na minha imagem,
Não tive medo do inferno,
Vivi o pecado,
Tudo para amar você...

Quero amar-te














Quero amar-te como se o depois fosse nunca
E o agora fosse o sempre.
Apenas tu iluminas o meu ser, o meu espírito
E dás vida aos meus olhos.
És um caminho, não um fim,
A ponte para a terra prometida,
A nuvem leve que nos transporta para um infinito
Em que o pensamento é vento fraco e suave
E o sentimento é o sol quente e aconchegante
Que nos abraça e nos une.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Verdades















Parece que as  pessoas que mais amamos são as que mais nos decepcionam, pois achamos que são perfeitas e todo o nosso mundo gira em torno delas, deixamos praticamante de viver, abrindo mão de muitas coisas para agradar e esquecemos que são humanas. Na vida existem erros e verdades. Dizer que te amo pode ter sido o meu maior erro, mais foi a minha maior verdade!