Hoje achei uma carta. Escrita a mais ou menos vinte e três anos atrás. Escritas com palavras erradas e sobre linhas antiga, desabafava todos os seus lamentos e solidão...
Escrevia da forma mais trágica possível, pra cortar o coração de quem a lesse.
Foi incrível sentir a mesma tristeza ao ler aquelas palavras. E ao finalizar a carta eu não coloquei um ponto final na minha história, minha tristeza se prolonga por muito mais tempo. Até hoje, aqui e agora. Esta então foi a carta que eu nunca tive coragem de entregar. Foi nela que eu despejei as palavras de abandono e o quanto tudo aquilo me fazia chorar... Eu era só uma criança, mas já era amigo das palavras. Lembro exatamente onde aquele menino escreveu aquela carta. Sentado sobre uma janela, ele fitava o crepúsculo daquele fim de tarde. E com seu diário no colo, ele começou a derramar aquelas lágrimas em forma de palavras. Até o crepúsculo se transformar em uma completa escuridão sombria... E ele esquecer daquela carta na última pagina do deu diário intrínseco. Que ele escondia embaixo da cama. E hoje ao vasculhar minhas antigas caixas, eu a encontrei dobrada e tão bem guardada que eu quase não conseguir achar. ...E esta é a historia daquela carta, que aquele menino, ou seja, eu... Nunca tive coragem de entregar. Por o destino desta estar tão, tão distante...
Escrevia da forma mais trágica possível, pra cortar o coração de quem a lesse.
Foi incrível sentir a mesma tristeza ao ler aquelas palavras. E ao finalizar a carta eu não coloquei um ponto final na minha história, minha tristeza se prolonga por muito mais tempo. Até hoje, aqui e agora. Esta então foi a carta que eu nunca tive coragem de entregar. Foi nela que eu despejei as palavras de abandono e o quanto tudo aquilo me fazia chorar... Eu era só uma criança, mas já era amigo das palavras. Lembro exatamente onde aquele menino escreveu aquela carta. Sentado sobre uma janela, ele fitava o crepúsculo daquele fim de tarde. E com seu diário no colo, ele começou a derramar aquelas lágrimas em forma de palavras. Até o crepúsculo se transformar em uma completa escuridão sombria... E ele esquecer daquela carta na última pagina do deu diário intrínseco. Que ele escondia embaixo da cama. E hoje ao vasculhar minhas antigas caixas, eu a encontrei dobrada e tão bem guardada que eu quase não conseguir achar. ...E esta é a historia daquela carta, que aquele menino, ou seja, eu... Nunca tive coragem de entregar. Por o destino desta estar tão, tão distante...
Algumas palavras estão apagadas devido o muito tempo. Mais assim que conseguir desvendar toda a carta, a posterei aqui no blog.
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