sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

O Que Terá Sido?


Será que foi em vão?
Será que tudo aquilo que eu fiz por você e com você foi brincadeira?
Um dia como outro qualquer eu te conheci, não lembro se chovia ou se fazia sol, só lembro de você. Nós éramos tão bobos juntos, tínhamos conversas tão idiotas, mas éramos perfeitamente imperfeitos, juntos! O dia que eu te vi – não era para eu estar lá – aconteceu algo tão estranho dentro de mim, eu já não conseguia pensar e agir, eu apenas te olhava – e talvez, tremia um pouco, ou muito – seu jeito de falar, sua timidez e suas brincadeiras bobas me faziam viajar. Lembro-me também da nossa primeira – e idiota – briga, os sentimentos que passaram dentro de mim naquele momento eram tão indecifráveis, as lágrimas apenas escorriam pelo meu rosto sem eu querer, eram lágrimas que saiam involuntariamente, me lembro que olhava as paisagens e via você, só você, que bom que no fim do dia, aquilo não passou de uma chuva de um fim de tarde e não uma tempestade.
Outra vez senti tanta saudade que te esperei sentado por horas em um lugar qualquer, mas você não veio, grande decepção foi aquela, mas mesmo assim eu fui atrás de você, até te encontrar no lugar mais estranho que eu podia imaginar, é, foi engraçado. E as crises de ciúme incontroláveis, que você provavelmente não sabia que eu tinha, mas que eram tão fortes a ponto de me fazerem chorar de raiva, não de você, deles, os garotos que ousavam te dar um Oi.
Hoje eu olho para trás e vejo o quão foi agitada nossa história, mas ela teve um fim tão sem graça, tão desmerecedor de ser chamado de fim, que me fazem pensar se realmente valeram apena os momentos de bandidos, as risadas proibidas e os beijos escondidos. É, até hoje eu penso se foi destino, acaso e se tudo teve valor pra você, assim como teve para mim.

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