Pensando no que fazer, fico também pensando em como começar o que acabo de aprender. Não posso começar falando que a amo mais do que achei ser possível um dia; isso é tão óbvio. Sem contar que depois de tudo e do pouco e do suficiente que descobri sobre amor, constatei que é algo inconcebível demais para caber numa palavra tão... simples. Bem, quer dizer, o que acontece é que, independente de palavras, quando estou com você esqueço que a vida é feita também com matizes de cinza, e se olho para trás, não suporto a ideia de não ter podido te encontrar antes, e olho logo pro presente que é você. Também tem quando estou longe. Ah quando estou longe... Odeio estar longe. Quer ver quando tenho que passar raiva sozinho. Desaprendi a fazer qualquer coisa sozinho, isso é meio péssimo, eu sei, mas quem mandou ser tão boa em tudo? E eu não “te amo” simplesmente. Amo o teu andar, amo as suas veias transparecendo na tua pele clara, aliás, amo tua pele e a tua insensatez. Amo a tua cara de quem pede mais, tua voz de sono, teu rosto de cansaço no depois, e teu olhar de qualquer coisa muito boa o tempo todo. Amo o teu cheiro grudando na minha pele e na minha alma. Amo a segurança que você me passa quando me abraça, quando me defende, quando me socorre, quando me elogia. Te amo por esse mais e por esse tudo que ninguém sabe explicar direito quando encontra em alguém. Você é de onde eu vim, é para onde eu vou. É o inicio do melhor caminho que eu poderia fazer, e se perco isso, fico sem rumo. Já passei por momentos difíceis onde não tive ninguém para me ouvir, no entanto você vem assim, do nada, e ousa ser a única pessoa para quem eu não preciso dizer nada para me entender. Faz tempo, e eu continuo te amando como se tivesse sido hoje o primeiro dia que soube que era você. Porque eu adoro amar você. Faz tempo, mas quando você não está, continuo odiando cada pedaço do asfalto que te deixa longe de mim. No fim, não vejo mais nada a fazer que aquilo que faço sempre: Te agradecer. Obrigado por ter me entendido, me esperado, me ouvido. Por ter tentado. Obrigado por aparecer e permanecer na minha vida, por não ter desistido, por ter lutado por nós. Obrigado por me deixar te fazer feliz, e por me fazer sentir confortável em simplesmente te deixar fazer o mesmo. Obrigado por me amar, e me fazer descobrir o verdadeiro amor. E, finalmente, obrigado pela tua paciência e inigualável compreensão que tens tido comigo; esse namorado relapso, estranho, inseguro, covarde que inevitável e felizmente ama o adorável psicótico que existe em você. Te amo, seu.
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